escrito no dia 06 de fevereiro de 2009
Estar em dúvida em relação ao que escrever era algo corriqueiro em sua vida. Sua mente, sempre povoada de pensamentos, parecia estar mais vazia do que um pote de mel atacado por ursos.
“Um tema. Preciso de um tema. Que angústia!”. Ele pensava. Pensava em tudo porque passava naquele momento. As emoções do amor sem uma direção, sem um retorno positivo ou negativo. Duvidoso. Os trabalhos que teria que realizar no ano em que se inicia. As aulas que teria que assistir. As aulas que teria que ministrar. Percebeu que tinha uma vida simples.
Olhando para os lados via amigos os quais podia confiar. E não eram poucos. Olhando para trás, via momentos que lhe tornaram quem é no momento. Olhando para frente, via mil caminhos, opções que se destroncavam a partir do ponto em que se encontrava na estrada.
Mas ainda não tinha o que escrever. “O que os leitores querem de mim” indagava. “Seriedade. Talvez algum tema polêmico”. Outras vezes olhava no espelho e dizia: “Pois então que me conheçam, não tenho medo de dizer quem sou!!!”.Foi quando começou a tocar aquela música:
♫ A salvação está aqui. Bem-vindo ao planeta, bem-vindo á existência, todo mundo está aqui, todo mundo está procurando você agora, todo mundo está esperando por você agora, o que acontece depois?. Eu atrevo-me a pedir que você se mova, como hoje nunca aconteceu, hoje nunca aconteceu antes♫ (Dare you to move – Switchfoot)
Então ele dicide o que vai escrever. “SOU UM SER HUMANO”.
2 comentários:
Devemos escrever não quando queremos ou quando querem que escrevamos. Devemos escrever quando o texto ou a emoção ou o sentimento exige que trabalhemos com as palavras.
Eu, por exemplo, não devo dizer que sou poeta. Sou um meio de que a poesia se serve para, muito eventualmente, saltar aqui e acolá. Não sei se ela faz uma escolha certa. De todo modo, estamos aí. Sou um trabalhador.
::: Olá, Lucas. Parabéns pelo blog, amigão. Gostei muito deste texto e, se me permitir, vou publicá-lo no blog do curso. Abração!
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