Escrito no dia 06 de março de 2009
Em um dia desses estava eu na rodoviária de Araçatuba, quando uma senhora se aproximou de mim com um pequeno folheto a perguntar: “jovem, você freqüenta alguma igreja?”. Ao responder que sim ela me entregou aquele folheto: “esse informativo não tem a ver com igreja alguma, é apenas um esclarecimento sobre algumas coisas que estão acontecendo”.
Ao entrar no ônibus aproveitei os momentos da viagem para ler aquelas palavras. Descreviam algumas ocorrências bíblicas: Sodoma, Gomorra, Dilúvio. Ilustravam um pouco dos problemas sociais da atualidade como violência e liberdades excessivas. Para ser sincero, o que mais me marcou não foi aquele folheto. Me deixa intrigado até o presente momento o fato de que dias antes eu havia conversado sobre o fim do mundo com uma nova amiga. Não bastando isso, a revista Super Interessante desse mês trouxe uma matéria sobre “os fins” do mundo, cientificamente comprovados. Erupções vulcânicas que deixaram o planeta no escuro por milhares de anos; uma desordem no eixo da Terra que a congelou. Até mesmo na novela Caminho das Índias, o fim do mundo é referência revisitada para explicar a inversão das castas, o acesso de estrangeiros ao país e falta de entendimento dos filhos em seguir as tradições milenares.
Falar sobre o fim do mundo neste artigo vem ter um profundo significado para mim. Pois a maior relevância a ser dada aqui é resultado de um questionamento feito por brincadeira pelo menos uma vez na vida de cada pessoa. O que você faria se o mundo fosse acabar daqui a alguns dias?
Pensei seriamente se todos teriam coragem de fazer o bem a fim de evitar não o inferno (que esta tão distante da realidade, mas não do quotidiano). O fim do mundo chega quando as forças humanas cessam de lutar para fazer o que é certo. Indignai-vos ó leitor com as injustiças desse mundo, porque serão elas a acabar com ele.
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